domingo, 15 de novembro de 2009

Zibia Gasparetto - 15-11-2009


Zibia Gasparetto: Psicografia usada para auxiliar a Justiça

Rio - Nesta semana vi em um jornal na televisão a notícia de que um réu, suspeito de assassinado, foi julgado e absolvido porque o espírito do morto, em uma mensagem psicografada, mesmo sem revelar o verdadeiro culpado, o inocentava. Essa carta do morto, anexada ao processo pelo advogado de defesa, foi exibida mas não lida pelo jornalista Ricardo Boechat ao dar a notícia, deve ter sido muito convincente para que pessoas encarregadas de decidir o destino do réu, tenham acreditado em sua inocência.

Se todos os que morrem assassinados pudessem voltar para ajudar a tirar a venda dos olhos da justiça, não teriam acontecido casos como o dos irmãos Naves que, condenados por um crime, só muitos anos depois, quando um deles já havia morrido na prisão, o “morto” apareceu vivo.

Mas a vida tem leis que regulam as ligações entre as dimensões do universo. Elas protegem e permitem que suas populações tenham um padrão de vida estável e sejam relativamente livres para escolher o próprio caminho.

Não deve ser fácil morrer vitimado por um crime. Dá para imaginar o medo, a angústia de quem passa por essa experiência, tendo que abandonar os que ama, todos os projetos de vida e, a contragosto, mergulhar sozinho em uma experiência nova, em meio as mudanças energéticas e emocionais do ato.

Há ajuda espiritual, mas ela age só quando é aceita, o que nem sempre acontece se o recém desencarnado estiver revoltado e clamando por vingança. Nesse caso, ele ficará entregue a si mesmo, até que se convença da inutilidade de sua atitude e se submeta ao ajuste necessário.

Dá para sentir que no caso citado acima, o espírito do morto não delatou seu assassino, só inocentou o suspeito.

Para conseguir mandar essa mensagem, ele deve ter precisado da ajuda dos seus superiores e ela pode ter sido condicionada a que ele não apontasse seu assassino. Eles se preocuparam em ajudar o réu que era inocente de fato.

Mesmo não tendo cometido esse crime, se em outra encarnação ele tivesse matado alguém, ficado impune, essa interferência não teria sido permitida. Provavelmente ele teria sido condenado. Mas a ficha dele no astral era limpa, ele não merecia ser preso.

É possível também, que os responsáveis pela sentença, ao aceitar essa mensagem como prova, tenham sido influenciados pelos espíritos superiores. É que as leis divinas são perfeitas e promovem a verdadeira justiça. Por esse motivo é que pessoas aparentemente inocentes, são vitimadas pela justiça dos homens. Estou certa de que os irmãos Naves estão nesse rol. Não cai uma folha da árvore sem a permissão de Deus.

Fonte - O Dia Online.


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