Rio, 13-12-2009
Rio - O Natal é uma festa de amor. Mas são tantas as regras impostas para sua comemoração que o prazer da festa se transforma em obrigação.
É preciso distribuir presentes, organizar o tempo que torna-se curto. O dinheiro precisa dar para tudo e você tem de quebrar a cabeça para conseguir fazer com que ele renda o máximo. Nem sempre é fácil e pode ser que você acabe entrando no próximo ano estressado e endividado. O que deveria ser uma festa de amor, acaba se tornando um pesadelo.
Será que é preciso tudo isso? Será que você tem de cumprir todas essas “obrigações” sem questionar? Não seria melhor, ao invés de transformar o Natal em uma atividade comercial e trabalhosa, fazer uma comemoração menos traumática e mais dentro do seu verdadeiro significado?
Em vez de correr nas lojas atrás de presentes, se esforçando para “adivinhar” o que cada um gostaria e caiba no seu orçamento, por que você não faz algo diferente?
Certamente não pouparia apenas o dinheiro, mas o cansaço que costuma sentir nessa época que somado ao esforço de um ano inteiro de trabalho, acaba com seu entusiasmo. A festa de Natal deve ser comemorada com alegria, com afeto. É a hora em que a família se reúne, troca experiências, apoio mútuo, faz planos para o futuro.
São momentos de cumplicidade que fortalecem e criam laços de amor para sempre.
Você vai dizer que em sua família isso não seria possível porque o relacionamento entre vocês não tem sido bom e quando se encontram, acabam provocando mais desentendimento.
Não é só em sua família que isso acontece. Em todos os grupos familiares há os que: fazem comentários maldosos o tempo todo, que implicam com tudo, que se colocam como vítimas e só reclamam, que querem impor sua vontade e controlar tudo. Esses pontos fracos ainda são traço comum nos seres humanos.
Dentro da família, você já tem opinião formada sobre cada um onde os pontos fracos são a tônica. Já experimentou tentar notar suas qualidades? Tanto quanto as fraquezas, elas também estão lá.
No Natal, quando a família se reunir, observe os pontos positivos de cada um, fixe-se neles e, sentindo que são verdadeiros, procure traze-los à tona.
Se alguém estiver sendo maldoso, não dê importância, mude o enfoque trazendo algo bom.
Livre-se das compras. Proponha que o presente seja uma contribuição para a ceia, por exemplo. Isso enriquecerá a ceia, facilitará o trabalho e agradará a todos, unindo mais.
Crie um ambiente de entendimento, relembre fatos alegres, atitudes edificantes, o ambiente ficará mais leve e agradável.
Depois, tenha um excelente Natal! Você merece!
Fonte: O Dia online.
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